sábado, 21 de novembro de 2020

Como ser um gênio

Christopher Langan já sabia falar com 6 meses de idade, com 3 anos aprendeu a ler e ouvia radio. Na escola se dava bem em provas só revisando o assunto alguns minutos antes da chegada do professor. Na adolescência já compreendia obras de filosofia e matemática de alto nível como a Principia mathematica de Newton.Já na fase adulta ficou famoso indo a varios programas e fazendo testes de QI que acabavam altíssimos ou até mesmo fora do gráfico.

Seria possível para mim ou você(que provavelmente não é um gênio) alcançarem o nível de inteligência de Langan ou de outros como ele? Seria a inteligência algo fixo e genético?  Ao longo desse texto pretendo abordar essas questões.

De onde vêm os gênios
Por muito tempo foi considerado que a genialidade e sucesso eram caracteristicas herdadas genéticamente, e havia boas razões para acreditar nisso. Existem padrões de famílias que ganham o prêmio Nobel, de pais inteligentes que geram filhos inteligentes. Mas então começaram a ponderar se não seria apenas o ambiente e incentivo os responsáveis por esse fenômeno.

Malcolm Gladwell no seu livro Fora de série tenta estudar essa questão. Analizando as pessoas de sucesso, ele descobriu que pessoas de prestígio em determinada área simplesmente praticavam essas habilidades mais do que a maioria, ele também analizou pesquisas envolvendo individuos de alto QI, e observou esse quociente é quase inútil para mensurar realizações de vida.

No caso dos asiáticos, eles são bons em matemática simplesmente porque a linguagem deles é mais simples de processar frações(que são a fase onde muitas crianças aprendem que não são boas nessa matéria). Além disso, a cultura desses povos valoriza o esforço e o mérito desde os tempos medievais.

Muitos gênios da computação, matemática e música atingiram a lei das 10.000 horas de prática antes de realmente fazer algo inovador em seus campos de atuação. A neurociência está cada vez mais consensual de que qualquer pessoa pode ser boa em qualquer coisa, desde que trabalhe o suficiente.

Mas o sucesso é um grande iceberg. Todos enchergam o topo dos outros, mais não percebem que embaixo dele existem toneladas de fracasso, tempo de trabalho e dedicação. É mais conveniente achar que você simplesmente nunca pode, do que poderia mais não se esforça o suficiente.

Vivemos em um mundo onde não existe mais o melhor ou pior, apenas o diferente. Mas qualquer pessoa com bom senso e honestidade sabe que deve existir um estado mais baixo e outro mais alto. A subido deste primeiro para o segundo sempre requer algum tipo de dor.

Mas então se a inteligência pode ser aprendida, existe um conjunto de técnicas e ferramentas que tornem isso mais fácil.Quais os meios de tornar alguém parecido com as pessoas de alto QI, que parecem aprender grandes volumes de informação em tão pouco tempo.

No futuro, eu  irei escrever posts falando sobre como desenvolver cada um dos elementos da inteligência, no momento eu penso em apenas 3 talvez eu crie mais.

Memória: Capacidade de reter informações úteis. Uma pessoa com boa memória pode lembrar de uma aula com mais eficiência, e acabar alcançando melhores resultados estudando menos.

Processamento: Velocidade de resolução de problemas. Caso um grupo de pessoas sejam convidadas a resolvir algum problema complexo de matemática, sendo que todas tem a disposição os conhecimentos base para resolver no papel,alguém geralmente consegue processar mais rápido que os outros.

Criatividade: O mais nebuloso de todos os três, porque não pode ser compreendido puramente pela razão. É a capacidade de ter insights e ideias gêniais. Cientistas e inventores não conseguem criar nada de novo através do simples processamento, é preciso existir algum elemento criativo.


Bibliografia
Máxima performace Simone Grohs
Super- Cérebro Deepak Chopra
Fora de série Malcolm Gladwell
Pier Luigi Obra completa
Filisteu e o gênio Boris Sidis
Use a sua mente Tony Buzan
Mindset A nova psicologia do sucesso Carol Dweck
A mente organizada Daniel J. Levitin
Aprendendo a aprender Walther Hermann
A vida intelectual 

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